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Papai Noel: crer ou deixar crer: eis a questão!

Mas como toda fantasia tem seu final, eu ja estou pesquisando entre os amigos, cujos filhos ja desmistificaram Papai Noel, como responder às tais perguntas que surgem agora no segundo ano de Escola, sobre a existencia “dele”, deste todo-poderoso, bondoso e, acima de tudo, onipresente velhinho.

Eu descobri que o papai noel nao existia, na “tora” aos 5 anos, quando juntamente com minha prima Cintia, articuladora do plano, peguei meu tio no flagrante colocando nossos presentes junto à arvore natalina... Escondendo a tamanha desilusão, não estragamos a fantasia dos outros, guardando assim, o tal segredo.

Hoje foi a festa da classe dela na escola e alguém lá falou que o papai Noel não existe, que ele foi inventado para criancinhas e enfim, jogaram areia no brinquedo. Minha filha me contou isto completamente indignada e eu resolvi abafar o caso, até porque  não soube responder frases como esta: ”mamãe como ele consegue comprar tantas coisas e carregar tudo sozinho com os bichos.?”Ou esta: mamãe, porque a gente pode sentar no colo do papai noel no shopping e conversar com ele, mas ele sempre passa escondido lá em casa? Uma amiga me deu uma dica para quando alguma criança maior disser a ela que o PN ( olha a maldade!) não existe, devo dizer que ele visita somente quem o convida...Achei coerente e adotei a sugestão.

O tempo vai se encarregar de acabar a fantasia, que ela, por sua vez, reviverá no dia que tiver filhos também. Tudo passa, exceto o amor e o afeto profundos com os quais queremos ver nossos filhos crescerem e amadurecem e, para tanto, acreditem, vale a pena ajudar a manter qualquer fantasia e mensagem na qual a bondade seja propagada. Meu símbolo de natal preferido é o presépio, quando relembramos o nascimento de Jesus e, esta data deveria ser sobretudo um período de reflexão e confraternização, mas a maioria de nós acaba se estressando, contrariando assim o sentido da coisa. Presentes não precisam ser grandes e caros. Com a crise financeira que assola em todo canto, podemos usar boa vontade e criatividade e ajudarmos o Bom Noel a encher o seu trenó. O maior legado que podemos oferecer aos nossos filhos seria ensinar-lhes que outros gestos de amor e afeto, como respeitar e dar valor às pessoas, independente de quem sejam e do que possuam, são os verdadeiros presentes, com custo “zero”, dos quais devemos usar e abusar o ano inteiro.

 


 

Copyright: Claudia Sampaio
Foto: Claudia Sampaio
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